Por que algumas pessoas ficam mais tristes no fim do ano?

A tristeza nessa época ocorre por diversos fatores: lembranças de acontecimentos tristes, perda de algum ente querido, estar sozinho, entre outros.

  • Por ser uma data que traz reflexões e, de certa forma, cobra mudanças, dependendo do histórico da pessoa, ela não vai gostar disto.
  • Além do tempo, o esforço pessoal pode ajudar a passar por estes dias mais alegres, como estar com pessoas que você goste.

Enquanto muita gente aguarda ansiosamente a chegada das festividades de fim de ano, há quem que não suporta o período entre o fim do ano e o ano novo. Muitas pessoas sentem uma tristeza, uma angústia, por vezes acompanhada de desmotivação, falta de interesse e vontade em fazer qualquer coisa. Mas por que isso acontece? Para Henrique Bottura, psiquiatra e colaborador do ambulatório de impulsividade do IPq do HC-FMUSP (Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), existem alguns fatores que podem estar associados a esse tipo de manifestação, como problemas financeiros, estresse de fim de ano e sobrecarga na organização das festas

Ele diz, no entanto, que no período de festas temos um momento em que tendemos a olhar para dentro de nós para reavaliarmos o nosso ano, a nossa vida e as nossas relações. “Aí, nos defrontamos com questões das quais muitas vezes fugimos ao longo do ano: as memórias das dores vividas, os lutos das perdas, as decepções nos relacionamentos familiares, os conflitos, etc. Às vezes as memórias de períodos felizes que não voltam mais e esse movimento pode alterar o nosso estado afetivo transitoriamente”, explica….

Tiago Ravanello, psicólogo e professor associado da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, explica que a mudança de ano é carregada de valores simbólicos que implicam num sentido amplificado de renovação e recomeço e, justamente por isso, também de avaliação e rememoração dos passos dados até o momento. Para muitos, isso significa a esperança de mudança ou a continuidade de planos que poderão vir a serem realizados, mesmo que de forma imperfeita ou com idas e vindas. “Mas, para outros, duas narrativas muito comuns acabam trazendo sentimentos de angústia e sofrimento: seja pela necessidade de rememoração de perdas ou experiências em relação as seja pela necessidade de rememoração de perdas ou experiências em relação as quais tentamos operar um certo esquecimento, seja pelo enfrentamento dos limites da nossa esperança”, completa Ravanello. Bottura diz que o que percebe na prática clínica é que as pessoas mais solitárias, por exemplo, as que vivenciam resíduos do luto, assim como as que têm lembranças negativas desse período por questões de conflitos familiares, tendem a sofrer mais nesta época do ano.

Como mudar a chave? De acordo com Bottura, depende da causa que deixa a pessoa triste. “Nas tristezas de fim de ano relacionadas ao luto existem aspectos relacionados ao tempo e a atitude frente a perda. Quando recente, é natural que exista sentimento de tristeza e dor, cabendo ao tempo a cicatrização da dor da alma” explica. Segundo o médico, algumas pessoas têm dificuldade de elaborar, assimilar e aceitar a perda, prolongando mais esse período.

Nessa situação, buscar aceitação da perda é a melhor forma de permitir que o organismo assimile e deixe de sofrer. “Como Natal é o período em que as pessoas que se amam buscam estar juntas, aqueles que não mais estão aqui fazem mais falta, ativando sentimento de tristeza relacionado a perda” analisa Bottura.

Já quando se deve a fatores relacionados a conflitos ou memórias doloridas desse período em outras fases da vida, as soluções são mais complexas. O médico recomenda estar com quem se gosta de verdade e não ter atitude vitimada frente as dores.

Ravanello analisa que quando escutamos um certo discurso comum de novidade ou de mudança no “ano que irá nascer”, uma grande parcela de nossos afetos se volta a tudo aquilo que não pode ser deixado para trás: ou porque temos receio de que as transformações porvir nos levem à perda daquilo que mais amamos (e isso é um sentimento fugidio que, na maior parte do tempo, evitamos pensar), ou porque a mudança nos recorda que se faz necessário fechar um balanço e encarar o que já se perdeu.

“Geralmente quando nos deparamos com situações que envolvem angústia ou ansiedade, temos a tendência a buscar formas de saída ou evitação do sofrimento que essas experiências causam”, explica o professor. Por outro lado, ele complementa, não podemos deixar de lembrar um aprendizado muito difícil, mas também muito efetivo, que costuma ocorrer nos atendimentos psicológicos: os sofrimentos ensinam, mas é necessário ousadia para conseguir escutá-los.

“Nesse sentido, sugiro não ceder ao impulso de evitação da ansiedade, mas sim, ao contrário disso, permitir-se o questionamento”, comenta Ravanello, que cita o psicanalista francês Jacques Lacan: “a angústia é um afeto que não engana”. Seguir seus passos pode nos levar a um encontro com dimensões muito importantes de nossa própria história ou, até mesmo, a nos reconciliar de algum modo com nossas faltas.

Fonte: Uol Viver Bem

Denúncias de estupro, de violência e de abuso sexual (Tere Y. Sztokbant)

Sim. Obviamente compactuo com movimentos construtivos que reivindicam respeito e direitos iguais para todos os gêneros. Grupos que dão voz à dor sufocada e suportada ao longo de anos por mulheres, crianças e adolescentes. Como psicanalista acompanhei histórias factuais de abusos e de violência cometidos por homens que foram devidamente denunciados e punidos. Outros não…ou, infelizmente, não como deveriam. A busca por justiça vem caminhando com a união de pessoas íntegras preocupadas com o bem estar de todos em nossa sociedade.

Contudo, gostaria de ressaltar que alguns homens têm sido vítimas de mulheres que, movidas pelo oportunismo ou por um ódio da figura masculina, denunciam abusos irreais praticados por homens públicos ou não. Um ódio que em nada difere de grupos extremistas que visam detonar bombas em pessoas inocentes, se explodirem junto, mas terem seus quinze minutos de fama. Há quem culpe e odeie os judeus, os negros, os gays, os nordestinos. Há mulheres que culpam e odeiam os homens ou algum homem.

O ódio excessivo funciona como um câncer devastando a mulher que o alimenta, podendo dominá-la quando sente-se frustrada. Um ressentimento vingativo chega a provocar tamanha turbulência em sua mente, capaz de deixá-la suscetível à perda da lucidez. Com o discernimento prejudicado esse ódio pode tomar proporções levando a mulher a eleger um parceiro casual, atual, um ex ou o marido como o culpado de seu sofrimento. Há raízes profundas e singulares para esse desfecho. Não raramente, trata-se de mulheres que sofreram sérias privações afetivas na infância. As decepções posteriores adquirem para elas um grande peso quando tocam em suas feridas de rejeição e de desamor. Uma mulher rancorosa nutre seu desejo de vingança ruminando fantasias cruéis de desmoralizar e de infringir dor ao homem eleito.

No início da psicanálise, chamou a atenção de Freud a quantidade de jovens que relatavam experiências de abuso sexual. Acreditava-se nesses relatos até o momento que um respeitável médico foi acusado por uma de suas pacientes de ter abusado dela. O constrangimento e o impacto dessa delação na vida do Dr. Breuer levou-o a sair com sua família da cidade onde moravam. Ao assumir o caso, Freud descobriu que as acusações dessa paciente e de tantas outras jovens eram decorrentes apenas de suas fantasias. Os encontros amorosos na vida adulta, partem de uma matriz inconsciente e, sem perceber, desejos, amor e ódio destinados às figuras do passado, podem ser direcionados para alguém no presente. Há uma linha tênue entre fatos e fantasias, medos e desejos, sanidade e loucura.

Atualmente, algumas pessoas criticam os contos de fadas nos quais as frágeis princesas são salvas de alguma situação difícil por um príncipe herói. No contraponto, outras estórias vêm sendo apresentadas às meninas para que se apropriem de sua força e encontrem soluções de forma independente. Percebo, porém, que o discurso de algumas mulheres que levantam essa bandeira perde a coerência frente a relatos onde as mesmas se vitimizam muito além dos fatos. Colocam-se fragilizadas quando descrevem as vivências com seu “algoz”, mas ficam possuídas por uma força sobrenatural quando se trata de acusá-los, feri-los, atacar-lhes a moral, a sua integridade e marginalizá-los. Atualmente os homens precisam “pisar em ovos” para abordar uma mulher. Há de se tomar cuidado com galanteios, convites, conquistas e até mesmo com o romantismo pois, o posicionamento extremado e exagerado de uma corrente feminista radical tem levado a distorções abusivas na interpretação de algumas mulheres frente ao comportamento dos homens – transformam elogio em assédio, relação sexual consentida em estupro, pedofilia quando a adolescente é consciente e responsável pelos seus atos. Sob a alegação de combater o machismo, muita gente toma como verdadeiras acusações levianas ou fantasiosas de estupro ou de violência que partem de mentes perversas ou perturbadas. Podem não ser!

Diante da acusação de um indivíduo ter cometido um crime, não seria prudente averiguar quem está violentando quem? Se existem provas, versões, testemunhas? Há situações que, certamente, ultrapassam a esfera jornalística e necessitam de uma leitura singular, mais atenta, menos rasa e imediatista em suas conclusões. Homens dignos vêm sofrendo acusações que falseiam perversamente a realidade, destroçando-lhes a reputação. A problemática continua mesmo quando provam sua inocência, pois as marcas permanecem, não havendo nenhuma lei que os proteja e que puna devidamente a mulher que comete uma injúria tão grave.

O filme A Caça conta a história de um professor de pré-escola que teve a sua vida devastada ao ser acusado por uma menina de abuso sexual. Há outros casos verídicos com consequências assim danosas e irreparáveis. Lembrei-me dos três casais da Escola Base que nos anos 80 foram acusados de abusarem sexualmente de crianças de quatro anos. Perderam tudo até provarem sua inocência vinte anos depois. Outras tantas acusações com esse mesmo teor devastador me tornaram no mínimo mais prudente ao emitir opiniões. Um julgamento precipitado diante de uma denúncia com tamanha gravidade pode levar, facilmente, a uma viralização injusta e destrutiva em redes e mídias sociais.

Acompanhei de perto casos assim e, por essa razão, escrevo esse artigo como um sinal de alerta para todos aqueles que pretendem ser justos em seus julgamentos frente à acusação de um crime que pode ser proveniente de uma mulher invejosa, perversa, perturbada ou mentirosa. Temos todos que manter uma atenção redobrada e considerar a possibilidade de um homem acusado ser a vítima, como o professor do filme A Caça. Portanto, antes de alguém se posicionar é fundamental ter o discernimento de quem de fato é a vítima. Acreditar instantaneamente em depoimentos de violência sexual é correr o risco de ser abusivo, de validar e compactuar com uma injustiça. Mais do que isso, essa atitude pode vir a generalizar e diluir o conceito de abuso, desviando a nossa atenção daqueles sujeitos que são de fato estupradores, pedófilos e violentos.

Espero que cidadãos de todos os gêneros fiquem unidos nessa luta contra a submissão e aos abusos dirigidos a quem quer que seja. Ser justo dá trabalho, exige pensamento. Mexeu com uma, mexeu com todas? Muito mais! Mexeu com um ser humano, mexeu com todos! E, assim, a luta pelo respeito, pela dignidade e pela justiça para todos tem que continuar.

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Por: Tere Yadid Sztokbant.

Post oficial: https://www.facebook.com/1208383915/posts/10216791158310469/?sfnsn=mo

Libido

A libido para a psicologia é indispensável para entender o comportamento humano, porque o condiciona e é vista como a energia que direciona os instintos vitais.

Como não está vinculada exclusivamente aos órgãos genitais, a libido pode ser direcionada em relação a uma pessoa, objeto, ao próprio corpo ou a uma atividade intelectual.

Para a psicanálise, Freud afirma que a libido equivale a uma energia psíquica que resulta predominantemente do instinto sexual e que define o comportamento da vida individuo. Já Carl Jung diz que é uma energia ou força vital psíquica.
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Os traumas do abandono na infância

O abandono na infância causa traumas que podem ser levados por toda a vida.
Esses machucados emocionais causados por mensagens implícitas dos pais, muitas vezes não são levados em consideração e trazem pensamentos defeituosos e falsas crenças, como por exemplo a de acreditar que não se é importante e não se tem valor.
A primeira experiência com segurança, tanto emocional como física, de uma criança é com seus pais, e quando isso não acontece da forma correta, as crianças crescem acreditando que o mundo é um lugar inseguro e criam uma desconfiança e o não merecimento da atenção e cuidados adequados.
Por isso, é necessário o acompanhamento psicológico tanto na infância, quanto na vida adulta, já que o subconsciente traz à tona inseguranças de toda uma vida.
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Cirurgia Bariátrica: A luta não é só com a balança

A luta não é só com a balança, fracassar e voltar a ganhar peso geram diversos traumas psicológicos, que são difíceis gerenciar, e doenças que não sangram são mais difíceis de serem compreendidas. Por isso é tão importante e obrigatório o acompanhamento psicológico aos candidatos a cirurgia, já que é necessário modificar comportamentos alimentares e de vida, é tão importante quanto fazer acompanhamento em outras especialidades.
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Síndrome do Impostor

Achar que todo esforço colocado não é o suficiente, que é sorte e ao ver seu trabalho finalizado achar que não é digno de tal feito… Esses sentimentos estão relacionados à síndrome do impostor, que estão sempre dando a entender que “logo você será descoberto” e que “não passa de uma fraude”. Tal sentimento, segundo estudos, afloram em momentos de transição, ansiedade e insegurança. Portanto é necessário quebrar esse ciclo, para que você não seja mais o seu próprio impostor.
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Sindrome de Burnout

E então, um dia, você acorda e não tem energia para se levantar. Você desliga o despertador e olha para o teto, sem vontade de começar o dia. Você pensa no número infinito de coisas que você fez ontem e tem que fazer hoje. Você se sente exausto, sobrecarregado e nem consegue encontrar uma pequena motivação.
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Pare para pensar

Já parou para pensar em quantas vezes você deixa de fazer ou falar o que realmente quer? Aprender a dizer não quando as pessoas estão acostumadas a ouvirem sim de você pode ser um desafio, mas é o primeiro passo para se sentir bem consigo. Ao dizer não ao que lhe incomoda, você recomeça e modifica suas percepções. Experimente recriar e buscar novos caminhos.
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