Denúncias de estupro, de violência e de abuso sexual (Tere Y. Sztokbant)

Sim. Obviamente compactuo com movimentos construtivos que reivindicam respeito e direitos iguais para todos os gêneros. Grupos que dão voz à dor sufocada e suportada ao longo de anos por mulheres, crianças e adolescentes. Como psicanalista acompanhei histórias factuais de abusos e de violência cometidos por homens que foram devidamente denunciados e punidos. Outros não…ou, infelizmente, não como deveriam. A busca por justiça vem caminhando com a união de pessoas íntegras preocupadas com o bem estar de todos em nossa sociedade.

Contudo, gostaria de ressaltar que alguns homens têm sido vítimas de mulheres que, movidas pelo oportunismo ou por um ódio da figura masculina, denunciam abusos irreais praticados por homens públicos ou não. Um ódio que em nada difere de grupos extremistas que visam detonar bombas em pessoas inocentes, se explodirem junto, mas terem seus quinze minutos de fama. Há quem culpe e odeie os judeus, os negros, os gays, os nordestinos. Há mulheres que culpam e odeiam os homens ou algum homem.

O ódio excessivo funciona como um câncer devastando a mulher que o alimenta, podendo dominá-la quando sente-se frustrada. Um ressentimento vingativo chega a provocar tamanha turbulência em sua mente, capaz de deixá-la suscetível à perda da lucidez. Com o discernimento prejudicado esse ódio pode tomar proporções levando a mulher a eleger um parceiro casual, atual, um ex ou o marido como o culpado de seu sofrimento. Há raízes profundas e singulares para esse desfecho. Não raramente, trata-se de mulheres que sofreram sérias privações afetivas na infância. As decepções posteriores adquirem para elas um grande peso quando tocam em suas feridas de rejeição e de desamor. Uma mulher rancorosa nutre seu desejo de vingança ruminando fantasias cruéis de desmoralizar e de infringir dor ao homem eleito.

No início da psicanálise, chamou a atenção de Freud a quantidade de jovens que relatavam experiências de abuso sexual. Acreditava-se nesses relatos até o momento que um respeitável médico foi acusado por uma de suas pacientes de ter abusado dela. O constrangimento e o impacto dessa delação na vida do Dr. Breuer levou-o a sair com sua família da cidade onde moravam. Ao assumir o caso, Freud descobriu que as acusações dessa paciente e de tantas outras jovens eram decorrentes apenas de suas fantasias. Os encontros amorosos na vida adulta, partem de uma matriz inconsciente e, sem perceber, desejos, amor e ódio destinados às figuras do passado, podem ser direcionados para alguém no presente. Há uma linha tênue entre fatos e fantasias, medos e desejos, sanidade e loucura.

Atualmente, algumas pessoas criticam os contos de fadas nos quais as frágeis princesas são salvas de alguma situação difícil por um príncipe herói. No contraponto, outras estórias vêm sendo apresentadas às meninas para que se apropriem de sua força e encontrem soluções de forma independente. Percebo, porém, que o discurso de algumas mulheres que levantam essa bandeira perde a coerência frente a relatos onde as mesmas se vitimizam muito além dos fatos. Colocam-se fragilizadas quando descrevem as vivências com seu “algoz”, mas ficam possuídas por uma força sobrenatural quando se trata de acusá-los, feri-los, atacar-lhes a moral, a sua integridade e marginalizá-los. Atualmente os homens precisam “pisar em ovos” para abordar uma mulher. Há de se tomar cuidado com galanteios, convites, conquistas e até mesmo com o romantismo pois, o posicionamento extremado e exagerado de uma corrente feminista radical tem levado a distorções abusivas na interpretação de algumas mulheres frente ao comportamento dos homens – transformam elogio em assédio, relação sexual consentida em estupro, pedofilia quando a adolescente é consciente e responsável pelos seus atos. Sob a alegação de combater o machismo, muita gente toma como verdadeiras acusações levianas ou fantasiosas de estupro ou de violência que partem de mentes perversas ou perturbadas. Podem não ser!

Diante da acusação de um indivíduo ter cometido um crime, não seria prudente averiguar quem está violentando quem? Se existem provas, versões, testemunhas? Há situações que, certamente, ultrapassam a esfera jornalística e necessitam de uma leitura singular, mais atenta, menos rasa e imediatista em suas conclusões. Homens dignos vêm sofrendo acusações que falseiam perversamente a realidade, destroçando-lhes a reputação. A problemática continua mesmo quando provam sua inocência, pois as marcas permanecem, não havendo nenhuma lei que os proteja e que puna devidamente a mulher que comete uma injúria tão grave.

O filme A Caça conta a história de um professor de pré-escola que teve a sua vida devastada ao ser acusado por uma menina de abuso sexual. Há outros casos verídicos com consequências assim danosas e irreparáveis. Lembrei-me dos três casais da Escola Base que nos anos 80 foram acusados de abusarem sexualmente de crianças de quatro anos. Perderam tudo até provarem sua inocência vinte anos depois. Outras tantas acusações com esse mesmo teor devastador me tornaram no mínimo mais prudente ao emitir opiniões. Um julgamento precipitado diante de uma denúncia com tamanha gravidade pode levar, facilmente, a uma viralização injusta e destrutiva em redes e mídias sociais.

Acompanhei de perto casos assim e, por essa razão, escrevo esse artigo como um sinal de alerta para todos aqueles que pretendem ser justos em seus julgamentos frente à acusação de um crime que pode ser proveniente de uma mulher invejosa, perversa, perturbada ou mentirosa. Temos todos que manter uma atenção redobrada e considerar a possibilidade de um homem acusado ser a vítima, como o professor do filme A Caça. Portanto, antes de alguém se posicionar é fundamental ter o discernimento de quem de fato é a vítima. Acreditar instantaneamente em depoimentos de violência sexual é correr o risco de ser abusivo, de validar e compactuar com uma injustiça. Mais do que isso, essa atitude pode vir a generalizar e diluir o conceito de abuso, desviando a nossa atenção daqueles sujeitos que são de fato estupradores, pedófilos e violentos.

Espero que cidadãos de todos os gêneros fiquem unidos nessa luta contra a submissão e aos abusos dirigidos a quem quer que seja. Ser justo dá trabalho, exige pensamento. Mexeu com uma, mexeu com todas? Muito mais! Mexeu com um ser humano, mexeu com todos! E, assim, a luta pelo respeito, pela dignidade e pela justiça para todos tem que continuar.

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Por: Tere Yadid Sztokbant.

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Libido

A libido para a psicologia é indispensável para entender o comportamento humano, porque o condiciona e é vista como a energia que direciona os instintos vitais.

Como não está vinculada exclusivamente aos órgãos genitais, a libido pode ser direcionada em relação a uma pessoa, objeto, ao próprio corpo ou a uma atividade intelectual.

Para a psicanálise, Freud afirma que a libido equivale a uma energia psíquica que resulta predominantemente do instinto sexual e que define o comportamento da vida individuo. Já Carl Jung diz que é uma energia ou força vital psíquica.
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Os traumas do abandono na infância

O abandono na infância causa traumas que podem ser levados por toda a vida.
Esses machucados emocionais causados por mensagens implícitas dos pais, muitas vezes não são levados em consideração e trazem pensamentos defeituosos e falsas crenças, como por exemplo a de acreditar que não se é importante e não se tem valor.
A primeira experiência com segurança, tanto emocional como física, de uma criança é com seus pais, e quando isso não acontece da forma correta, as crianças crescem acreditando que o mundo é um lugar inseguro e criam uma desconfiança e o não merecimento da atenção e cuidados adequados.
Por isso, é necessário o acompanhamento psicológico tanto na infância, quanto na vida adulta, já que o subconsciente traz à tona inseguranças de toda uma vida.
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Cirurgia Bariátrica: A luta não é só com a balança

A luta não é só com a balança, fracassar e voltar a ganhar peso geram diversos traumas psicológicos, que são difíceis gerenciar, e doenças que não sangram são mais difíceis de serem compreendidas. Por isso é tão importante e obrigatório o acompanhamento psicológico aos candidatos a cirurgia, já que é necessário modificar comportamentos alimentares e de vida, é tão importante quanto fazer acompanhamento em outras especialidades.
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Síndrome do Impostor

Achar que todo esforço colocado não é o suficiente, que é sorte e ao ver seu trabalho finalizado achar que não é digno de tal feito… Esses sentimentos estão relacionados à síndrome do impostor, que estão sempre dando a entender que “logo você será descoberto” e que “não passa de uma fraude”. Tal sentimento, segundo estudos, afloram em momentos de transição, ansiedade e insegurança. Portanto é necessário quebrar esse ciclo, para que você não seja mais o seu próprio impostor.
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Sindrome de Burnout

E então, um dia, você acorda e não tem energia para se levantar. Você desliga o despertador e olha para o teto, sem vontade de começar o dia. Você pensa no número infinito de coisas que você fez ontem e tem que fazer hoje. Você se sente exausto, sobrecarregado e nem consegue encontrar uma pequena motivação.
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Pare para pensar

Já parou para pensar em quantas vezes você deixa de fazer ou falar o que realmente quer? Aprender a dizer não quando as pessoas estão acostumadas a ouvirem sim de você pode ser um desafio, mas é o primeiro passo para se sentir bem consigo. Ao dizer não ao que lhe incomoda, você recomeça e modifica suas percepções. Experimente recriar e buscar novos caminhos.
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Resiliência é imunidade mental

Resiliência vem do termo em latim Resiliens, que significa “voltar ao estado normal”, quando nos referimos a uma pessoa resiliente, definimos que ela tem uma certa facilidade em aceitar as dificuldades, crescer e seguir em frente com elas, tornando-se mais forte. Ninguém é resiliente sozinho, é preciso apoio para criar imunidade mental, desviando de pensamentos assustadores e, assim, buscando novos caminhos.
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Relacionamentos Abusivos

São constantes as relações abusivas em que um dos envolvidos não percebe o que está acontecendo. O parceiro com comportamento abusivo tende a ter atitudes que levam o outro a perder a identidade, achar-se incapaz e fraco, e ter queda brusca na autoestima. Estes sentimentos o fazem acreditar que tudo o que faz é errado e por isso o parceiro sente prazer em reprimi-lo. Fique atento aos sinais, um relacionamento abusivo nem sempre é acompanhado de agressões físicas, as emocionais podem ser muito mais dolorosas. #psicologia #psicologo#relacionamentoabusivo#relacionamentos #facaterapia #f4f#posse #ciumes